João Bosco
da Silva ficou ausente de Francisco Santos por aproximadamente 40 anos, segundo
sua própria contabilidade. Mas esta sua ausência
tem sido compensada com uma presença constante nos últimos tempos, também pela
enorme contribuição que vem dando ao povo de nossa terra através dos seus
livros, mas principalmente, pela luta diária que tem travado pela preservação
da nossa cultura, da nossa história.
Conheci
JBS através dos seus livros, li também algumas coisas publicadas num blog que
ele tem na internet. E esta nossa relação
blogueiro/colaborador, foi evoluindo e hoje posso afirmar que temos uma relação
de grande cumplicidade, portanto, de estreita amizade. Uma amizade que muito me
honra.
Quando começo a fraquejar e a pensar
em desistir de continuar com este modesto blog, lá vem João Bosco e generosamente nos dá uma
injeção de animo. Propõe-se a colaborar mais uma vez e daí que renovam as
minhas esperanças.
Temos tido uma comunicação, se não diária,
mas muito freqüente. E dia desses, numa conversa informal, ele comentando das
dificuldades em publicar um livro, pois despendia muito esforço mental, físico
e principalmente, financeiro. Relembrou de uma viagem que fez a Brasilia-DF e
que estando lá foi muito bem recepcionado pelos conterrâneos e amigos João
Erismá de Moura e José Carmo Filho, que se dispuseram a colaborar com sua
estadia em Brasília. Num dia, José Carmo o levou a alguns compromissos sociais e
no outro Erismá fez coisa semelhante. Deixando agendado que nos dias seguintes
se encontrariam para novas visitas a conterrâneos e amigos de Francisco Santos
que residem em Brasília. E não é que o nosso poeta faltou com os conterrâneos? Ele,
singelamente, disse-me que não iria abusar da hospitalidade dos conterrâneos, que
agradecia a atenção, mas entendia que a amizade não devia ser um fardo pesado.
Bem
meus amigos, este é João Bosco da Silva, filho do Velho Loura, que vem honrando
o nome do pai e nos premiando, com sua obra, sua simplicidade e sua
genialidade.
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