domingo, 25 de novembro de 2012

Missão Cumprida


                                                  Por Dora Kramer - O Estado de S.Paulo
          
          O desrespeito do cidadão Luiz Inácio da Silva pelo Congresso ficou conhecido quando qualificou a Casa como reduto de "300 picaretas". Faz quase 20 anos.
          Sua indiferença pelo Legislativo já ficara patente na atuação displicente e inexpressiva passagem como deputado constituinte.
          Quando Lula ganhou a eleição para presidente, logo ficou claro que além do desdém havia o intento de investir na desqualificação do Parlamento. Fazê-lo servil, enquadrá-lo de vez ao molde da presumida vigarice.
          Não é conjectura, é fato: foi a partir de 2003 que o chamado baixo clero passou a assumir posição de destaque, a dominar os postos importantes, a assumir posições estratégicas.
          Era uma massa até então quase incógnita, em sua maioria bastante maleável às investidas do Executivo e disposta a fazer do mandato um negócio lucrativo.
          Note-se que na época o encarregado de fazer a "ponte" entre o Parlamento e o Planalto era ninguém menos que Waldomiro Diniz, o braço direito de José Dirceu na Casa Civil, cujos métodos ficariam conhecidos quando apareceu um vídeo onde extorquia o bicheiro Carlos Cachoeira.
          A maneira como seria tratado o Congresso era perceptível no tom das lideranças petistas recentemente investidas no poder, quando a conversa era a formação da base governista.
          Não se falava em compra financeira de apoio tal como se viu depois quando Roberto Jefferson rompeu a lei da Omertà e denunciou o mensalão, mas se dizia abertamente que a cooptação seria fácil agora que estavam na posse do aparelho de Estado.
          Uma das consequências dessa inflexão ladeira abaixo foi o isolamento gradativo e por vezes voluntário, de deputados e senadores de boa biografia, com nome a zelar e atuação legislativa relevante.
          Ao longo dos dois mandatos de Lula o Parlamento "caiu" na mesma proporção em que a figura do presidente se sobressaiu, em franca evidência de desequilíbrio entre Poderes.
         Com o patrocínio da CPI que se encerra em grau inédito de desmoralização, cujo sentido vexativo não será eliminado com um remendo no relatório final, o ex-presidente conseguiu completar sua obra e cumprir o vaticínio sobre os "300 picaretas".
          Não que não existam. Existem e pela degeneração do desempenho é possível que seja esse o número aproximado. Mas o Congresso não é só isso e disso dá notícia outra época em que ali a regra era a atividade política. As transações condenáveis se não chegavam a ser exceção, ao menos ficavam relegadas a um segundo plano.
          Embora quem não acompanhe de perto o Parlamento seja cético quanto a isso, as coisas por lá já foram muito diferentes. E se foram melhores podem voltar a ser.
          Cabe ao Poder Legislativo compreender a gravidade da derrocada nesse poço que parece não ter fundo, reunir as parcas forças ali ainda existentes e de alguma maneira reagir para o bem da saúde democrática.
          Supremacia. Consistente, firme, autônomo, convicto de seus valores. Assim pareceu o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, em seu discurso sem enfeites.
          Defendeu uma Justiça que não tarde, não falhe e preserve a independência do juiz. Assim como ele.
Celebrá-lo pelo quesito cor da pele é olhar só a parte de fora de uma obra sólida.
          Desfeita. Se com o semblante fechado a presidente Dilma Rousseff quis demonstrar contrariedade em relação ao ministro Joaquim Barbosa, conseguiu destacar-se pela deselegância em momento de homenagem.
          Queira o bom senso que a presidente não tenha escolhido a fisionomia zangada pelo mesmo critério que o deputado Odair Cunha escolheu os indiciados no relatório da CPI: para dar uma satisfação a Lula.


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mensagem de Carleusa Santos.

    

          Meu querido povo de Francisco Santos.
          Quero me dirigir, antes de tudo, aos quase 3.000(três mil) eleitores franciscossantenses que votaram em mim e agradecer, do fundo da minha alma, o gesto de confiança que tiveram ao ir às urnas de forma consciente e carinhosa desejando o meu retorno ao comando do município.
          Nós edificamos um programa de governo depois de ouvir o povo em nossa caminhada, construímos um sonho juntos e alimentamos esse sonho durante toda a extensão de uma campanha linda, diga-se de passagem, onde o povo vibrava com uma sinceridade que vinha da alma: a juventude dança e gritava de contentamento por entender o sentido exato de nossa mensagem, por compreender que éramos nós(o nosso grupo)que tínhamos o projeto para melhorar a vida dos filhos de nossa terra.
          Quero agradecer humildemente a Deus, que iluminou o nosso caminho nessa jornada. A minha gratidão aos meus filhos, meu vice, vereadores, aos militantes de frente e a todas as famílias que me receberam de braços abertos em suas casas com tanto carinho e amor.
          Agradeço aos jovens pela energia positiva. As crianças pela alegria. E finalmente a todos que foram em nossas reuniões, comícios e eventos que realizamos. Agradeço as conversas, idéias, sugestões recebidas em nossas andanças.
          Foi através da Fé que enfrentei todos os obstáculos. Tivemos muitas alegrias, valeu apena. Fiz de tudo de forma diferente. Tenho experiência suficiente para encarar os desafios com dignidade. O trabalho é que nos transforma. Agradeço o trabalho que realizei, pelas coisas que passaram pelas minhas mãos que com elas pude construir.
Quando tudo parece difícil volto a ser criança sem medo de responder aquela simples pergunta: “E Agora”?”Ai eu respondo: Eu acredito sempre. A Deus pertence o presente, o hoje, o amanha, o passado e o futuro, o que é e o que não foi possível.
          Desejo ao povo da minha terra muita paz, saúde e prosperidade. Tenho sonhos, muito s sonhos. Um deles é de voltar a ser Prefeita de Francisco Santos. Se a fé move montanhas, o que são pequenas pedras no caminho?
          Tudo depende de nós. Do fundo do meu coração
          Muito obrigado, Francisco Santos.
          Carleusa Santos.
   
Comento Este panfleto foi divulgado três semanas após as eleições e só agora quase três semanas depois, resolvemos publicá-lo. Antes da postagem deste texto, refleti bastante sobre a conveniência da sua publicação ou não. Talvez estejamos sendo parciais, não sei. Mas o que quero passar mesmo para o nosso internauta é que temos a intenção de chamar para o debate e fazermos uma reflexão sobre o tema. Para isso é que abrimos os comentários e ficamos aguardando ansiosos pela participação de todos. 
Volto a reiterar que este blog é feito pra vocês e por vocês. 
Vamos debater?!!!!

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Minha cidade é linda

Portal da Cidade




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domingo, 4 de novembro de 2012

Poesia & Cia

                                Minha Rosa

                                Autor: Irvaldo Lima(15/11/1988)

 

      Se no cair de uma estrela cadente
  viesse na frente a imagem sua,
  até a lua ficaria triste
  ao ver que existe dama igual na rua.


     O sol se humilha diante de ti,
  o Bem-te-vi sua voz aspira,
  a rosa gira pra ter sua beleza,
  e a natureza orgulhosa suspira.


     Tu és potente, amorosa e bela,
  na aquarela é mais forte sua côr,
  és minha flôr, a menina querida,
  és minha vida, és rainha do amor.


    ...E o arco-íris se faz tão modesto
  no manifesto de cores formosas,
  as amorosas soltam seus perfumes,
  mas têm ciúmes de ti, minha Rosa. 


                          

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